Com alta de 247,4% e 3.517% em 2022, dengue e chikungunya tem recorde de mortes em Goiás

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Mortes pelas doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti subiram 300% e 8.000 % no mesmo período

Os casos de dengue e chikungunya bateram recorde no estado de Goiás em 2022. Os números são os maiores desde quando começaram a ser feitos os registros das doenças provenientes do mosquito Aedes aegypti, no ano de 1994. Durante o decorrer do ano, Goiás registrou 21 casos de dengue por hora, sendo 515 por dia e 15.475 ao mês. 

Ao todo, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) contabilizou 187.774 casos confirmados. O número é 247,4% maior do que o registrado em 2021 (54.049 casos). Além disso, os registros de casos notificados também subiram 279,6%, após passar de 82.889 notificações em 2021 para 270.658 em 2022. 

O número de mortes também surpreende devido ao aumento expressivo de 300%. Apenas no ano passado, 156 pessoas morreram por complicações da doença, enquanto que em 2021 o número chegou a 39. 

Para a Superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Flúvia Amorim, o aumento pode estar relacionado a quantidade atípica de chuvas que caíram sobre o estado. Ela afirma ainda que o estado caminha para um aumento no número de infecções pela doença, que vive um pico durante os meses de janeiro e fevereiro.  

“São multifatores, mas a suspensão das visitas devido a pandemia e a população que esqueceu que existia dengue contribuíram para essa situação. Cerca de 90% dos criadouros ficam nas casas, existem estudos que comprovam isso”, explicou.

Chikungunya e Zika 

Os casos confirmados relacionados à chikungunya, por outro lado, sofreram um aumento ainda maior, de 3.517%. Isso porque os registros da doença saltaram de 109 em 2021, para 3.943 no ano passado. A letalidade, no entanto, é inferior à da dengue, mas também seguiu tendência de aumento, passando de uma morte (em 2021) para oito (em 2022). Ou seja, um aumento de 8.000%.

Já a Zika registrou aumento de 100% no número de casos confirmados. Foram 30 casos no ano passado e 15 em 2021. A doença foi responsável por uma morte, sendo o primeiro óbito em quatro anos. A primeira é a última morte pela doença, desde 2015, foi registrada em 2018 pela SES.

Os casos de dengue e chikungunya bateram recorde no estado de Goiás em 2022. Os números são os maiores desde quando começaram a ser feitos os registros das doenças provenientes do mosquito Aedes aegypti, no ano de 1994. Durante o decorrer do ano, Goiás registrou 21 casos de dengue por hora, sendo 515 por dia e 15.475 ao mês. 

Ao todo, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) contabilizou 187.774 casos confirmados. O número é 247,4% maior do que o registrado em 2021 (54.049 casos). Além disso, os registros de casos notificados também subiram 279,6%, após passar de 82.889 notificações em 2021 para 270.658 em 2022. 

O número de mortes também surpreende devido ao aumento expressivo de 300%. Apenas no ano passado, 156 pessoas morreram por complicações da doença, enquanto que em 2021 o número chegou a 39. 

Para a Superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Flúvia Amorim, o aumento pode estar relacionado a quantidade atípica de chuvas que caíram sobre o estado. Ela afirma ainda que o estado caminha para um aumento no número de infecções pela doença, que vive um pico durante os meses de janeiro e fevereiro.  

“São multifatores, mas a suspensão das visitas devido a pandemia e a população que esqueceu que existia dengue contribuíram para essa situação. Cerca de 90% dos criadouros ficam nas casas, existem estudos que comprovam isso”, explicou.

Chikungunya e Zika 

Os casos confirmados relacionados à chikungunya, por outro lado, sofreram um aumento ainda maior, de 3.517%. Isso porque os registros da doença saltaram de 109 em 2021, para 3.943 no ano passado. A letalidade, no entanto, é inferior à da dengue, mas também seguiu tendência de aumento, passando de uma morte (em 2021) para oito (em 2022). Ou seja, um aumento de 8.000%.

Já a Zika registrou aumento de 100% no número de casos confirmados. Foram 30 casos no ano passado e 15 em 2021. A doença foi responsável por uma morte, sendo o primeiro óbito em quatro anos. A primeira é a última morte pela doença, desde 2015, foi registrada em 2018 pela SES.

“Os principais sintomas dos vírus são febre alta, erupções cutâneas e dores musculares e nas articulações. Em alguns casos, há pessoas que não conseguem se locomover. Não existe nada de inovador para combater a dengue, a não ser as ações que já estão sendo realizadas, como aplicação de remédios e fiscalização. Porém, a forma mais eficaz é acabar com os criadouros, mas para isso precisamos da população”, concluiu.

Por JO

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