Segundo a Polícia Civil, suspeito contratou mais três pessoas para cometer o crime
Um rapaz de 22 anos é suspeito de matar o próprio pai, José Aparecido Diogo, de 72, por conta de uma briga motivada por herança. A polícia trabalha com a hipótese de que o suspeito contratou outras três pessoas para ajudar na consumação do crime. O filho está foragido e os demais envolvidos, presos. O crime aconteceu no dia 18 de setembro do ano passado, em Montes Claros.
O filho – que agora está desaparecido – não notificou a polícia a respeito do “sumiço” do pai e, desde que a polícia se envolveu, apresentou várias versões sobre o paradeiro desconhecido do idoso. A confusão de versões do rapaz chamou a atenção da Polícia Civil, que inicialmente investigava o caso como latrocínio.
O crime
O delegado Ramon Queiroz explicou que o jovem contratou três pessoas para ajudar a cometer o crime. Um deles era o peão da fazenda, já os dois eram donos de um lava a jato. O delegado informou que os dois últimos confessaram o crime.
“Ele tinha pedido uma das fazendas para o pai, e ele deu. Só que o filho queria vender a propriedade, mas o José não permitiu, o que iniciou essa briga. O suspeito chamou os outros três suspeitos e atraiu o pai para a emboscada”, disse o delegado.
De acordo com a polícia, em seguida, os donos do lava a jato foram os responsáveis por jogar o corpo no rio. Os três presos foram localizados no início de janeiro e já estão presos.
Durante as investigações, o corpo de José foi encontrado em um rio a 40 quilômetros da cidade, amarrado com cordas e preso com algumas pedras. “Ele foi agredido com uma paulada na cabeça e sofreu outras lesões. Mas o laudo apontou que ele ainda estava vivo quando foi jogado no rio. A causa da morte foi o afogamento”, disse o delegado.
Eles vão responder por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O filho vai responder pelos mesmos crimes, além de fraude processual, por ter dado informações falsas durante a investigação.
*Com informações do G1