Justiça nega pedido de prisão de ex-funcionária de petshop que matou cadela Luma

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A Justiça negou pedido de prisão preventiva de Laurice Lima Damasceno, ex-funcionária da N Pet’s, localizada no Jardim América, em Goiânia. Ela aparece em vídeo agredindo a cadelinha Luma, em 17 de junho. O animal morreu por problemas neurológicos causados pelas agressões.

A informação veio à tona por meio de publicação do deputado estadual, delegado Eduardo Prado (PL), nas redes sociais. Ele se diz indignado com a notícia. Ainda de acordo com ele, o pedido de prisão teria ocorrido dias após a confirmação da morte de Luma, quando o caso ganhou repercussão nacional.

A Justiça negou o pedido de prisão da acusada e concedeu apenas medida cautelar de busca e apreensão em residência ligada à suspeita.

Inquérito concluído

A Polícia Civil concluiu, nesta sexta-feira (30), o inquérito que investigou o caso. A conclusão foi encaminhada ao Ministério Público Estadual (MPGO), que decidirá se denuncia ou não Laurice à Justiça.

A investigação apontou que a acusada cometeu crimes de maus-tratos qualificados, majorados pelo resultado morte. Ou seja, se for denunciada e responder ao processo na Justiça, ela pode pegar até 5 anos de prisão. Como houve o óbito do animal, a pena pode ser acrescida em um terço, neste caso pode chegar a mais de seis anos de reclusão em caso de condenação.

O inquérito se baseia em dados da Polícia Técnico-Científica (PTC), por meio da Seção especializada em Medicina Veterinária Legal, que concluiu os exames de necropsia da cadela Luma e confirmou que a morte foi causada por trauma na cabeça, ocasionado por agressão.

Por Rota Jurídica

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