Marido reafirma em reconstituição que grávida foi morta durante assalto em Ivolândia, diz polícia…

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Vanessa Camargo foi baleada dentro do carro da família em 31 de julho. Delegado pediu procedimento para verificar versão do marido, que estava no veículo junto com o filho do casal.

O marido da gestante assassinada dentro do carro em Ivolândia, na região central de Goiás, reafirmou durante reconstituição do crime nesta quinta-feira (3) que Vanessa Camargo, de 28 anos, foi baleada por um assaltante. Segundo a Polícia Civil, o empresário Horácio Neto, de 35 anos, foi a única testemunha que participou da reconstituição.

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“A reconstituição foi para confirmar a veracidade das informações dele. Ele colaborou com os trabalhos da Polícia Técnico-Científica e demonstrou a todo tempo a versão que ele apresenta de como se deu o crime”, explicou o delegado responsável pelo caso, Ramon Queiroz Rodrigues Silva.

A reconstituição começou às 5h30 e terminou mais de 5 horas depois, às 11h. A previsão é que o laudo fique pronto em 10 dias.

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O crime ocorreu na última segunda-feira (31). Além do casal, estava no carro o filho deles, de 2 anos. A família, que mora em Iporá, também na região central do estado, seguia para Goiânia por motivo de trabalho.

Para a polícia, Horácio disse que trafegava pela GO-060 quando foi abordado por dois homens armados em uma moto, cerca de 15 km depois de Iporá. O empresário parou e um dos criminosos assumiu a direção do carro. O assaltante pegou o sentido contrário da via, sendo seguido pelo comparsa dele.

Segundo a versão do marido, Vanessa discutiu com o condutor e levou um tiro na cabeça. Em seguida, a dupla fugiu sem levar nada. Conforme a polícia, Neto pegou o filho e foi até a estrada pedir ajuda. A mulher não resistiu.

“Temos uma versão dada pelo marido, trazido como vítima, mas uma versão bastante estranha à nossa realidade e ao nosso cotidiano na atividade policial. Não podemos descartar, temos que checar a versão dele e para isso pedimos a reconstituição”, disse à TV Anhanguera.

Questionamentos

O caso, segundo Queiroz, é considerado “um mistério”. Ele afirma que não há provas testemunhais a não ser o relato do próprio marido. O depoimento dele, inclusive, conta com alguns pontos considerados incomuns neste tipo de crime.

“Perguntamos várias vezes se foi levado algo de valor e ele disse que não, que simplesmente os criminosos apontaram a arma para ele na rodovia, e ele abriu a porta para o assaltante pegar a direção. Mas em nenhum momento foi pedido algum bem ou valor em dinheiro”, explica o delegado.

Outro detalhe que chamou a atenção da polícia foi o fato de o criminoso assumir a direção do veículo. “Causa estranheza. Em um assalto, o assaltante pede para alguém dirigir e vira passageiro e não dirigir com uma mão e segurar a arma com a outra”, pontua.

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Por G1

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