Universidade apura vídeo de alunos que puxam rabo de vaca e a perseguem dentro de campus em Goiânia

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A reitoria da PUC Goiás apura um vídeo de alunos que puxam o rabo de uma vaca e a perseguem dentro do pasto do campus de Goiânia, onde ficam os animais que são estudados no curso de medicina veterinária.

A universidade disse em nota que a reitoria assistiu o vídeo e abriu um procedimento disciplinar para identificar os alunos e determinar as sanções pertinentes. Segundo a reitoria, o comportamento registrado no vídeo contraria os princípios da universidade.

O delegado Luziano Carvalho, titular da Delegacia Estadual de Meio Ambiente (Dema), disse que vai investigar as imagens porque o caso pode caracterizar o crime de abuso, que tem pena de multa e detenção de até um ano.

A Associação Atlética Acadêmica Maria Ivete, do curso de medicina veterinária da PUC, publicou uma nota de repúdio em sua rede social e informou que os alunos que aparecem no vídeo não participarão mais de atividades promovidas pela entidade.

As imagens mostram alunos cercando a vaca no pasto da universidade. Ela tenta fugir, mas não consegue. Um estudante puxa o rabo do animal, que corre para outro lugar. O acadêmico continua segurando o rabo e é arrastado por alguns metros.

Após a vaca conseguir fugir dele, o estudante a cerca num canto do pasto e monta em cima dela por algum tempo.

A presidente da Comissão Especial de Proteção e Defesa Animal da Ordem dos Advogados de Goiás (OAB-GO), Pauliane Rodrigues, disse o caso pode ser enquadrado no artigo 225 da Constituição Federal, que veda atos de crueldade contra os animais.

“As pessoas estavam induzindo o animal ao sofrimento a partir do momento que puxam o rabo dele. Isso é um tipo de crueldade, a pessoa dobra o rabo do animal e senta nele”, declarou a advogada.

Nota da PUC-GO:

Assim que tomou conhecimento do fato, a PUC Goiás instaurou um procedimento disciplinar para averiguar as responsabilidades e determinar as sanções pertinentes. O comportamento registrado na filmagem contraria os princípios da Instituição e infringe seu Regimento Geral.

Com informações de G1

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