O vereador José Eduardo Alves da Silva (PR), de 39 anos, foi preso nesta sexta-feira (9) suspeito de mandar matar o radialista Jefferson Pureza Lopes, 39 anos, em Edealina, no sul de Goiás. Segundo a Polícia Civil, ele planejou o crime por questões políticas e por a vítima ter se relacionado com a ex-mulher dele. O político nega.
Outros dois homens e um adolescente também foram detidos suspeitos de envolvimento no crime.
Lopes foi encontrado morto em 17 de janeiro, na casa em que morava. Ele foi atingido por três tiros no rosto. Ele era conhecido por conduzir programa de rádio polêmico na cidade.
Após a morte do jornalista, a Polícia Civil montou uma força-tarefa para investigar o crime, o que resultou na Operação Nuntius, realizada nesta manhã. A ação contou com 20 servidores das delegacias de Edealina, Acreúna, Rio Verde e do setor de inteligência.
Ameaças
Um amigo dele, o agropecuarista Márcio Carlos de Souza, 36 anos, disse que ele era ameaçado de morte por ligações anônimas.
“Ele recebia ligações anônimas de pessoas dizendo que se ele gostasse da família e dos filhos para ele parar com denúncias, se não ele morreria. Falavam para não deixar o carro aberto, que iam colocar droga lá dentro para incriminar ele”, disse ao G1.
Por G1