Corpo de goiano que morreu após ser atropelado durante tiroteio na Inglaterra chega a Goiás mais de um mês após acidente

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Segundo a família, o jovem era entregador de delivery e foi atingido por carro suspeito de participar do tiroteio. Translado do corpo foi pago com dinheiro arrecadado em vaquinha online feita por amigos.

O corpo do goiano de 23 anos que morreu após ser atropelado durante um tiroteio na Inglaterra chegou a Goiás mais de um mês após acidente. Guilherme Messias da Silva chegou no Brasil por volta das 18h deste domingo (4) e a Prefeitura de Petrolina de Goiás se encarregou de buscar o corpo do rapaz. Para o padrasto do jovem, Cirilo Antonio Machado, 66 anos, o sentimento de finalmente poder velar e sepultar o enteado é de alívio.

“Nós estamos nos sentindo mais aliviados. Foram 34 dias de angústia e sofrimento”, disse o padrasto.

Às 21h45 deste domingo, a mãe de Guilherme, Rosangela Messias de Sousa, que foi junto com a prefeitura de Petrolina buscar o corpo, detalhou que estava indo de Anápolis em direção à Ouro Verde Goiás para a preparação do corpo com as flores antes de chegar a Petrolina de Goiás.

A previsão era que o velório fosse iniciado às 21h, mas devido ao atraso para o desembarque em Brasília, familiares esperam que a despedida de Guilherme, que será realizada na cidade natal do jovem, comece após as 23h e dure até às 10h de segunda-feira (5).

Ainda de acordo com o padrasto do jovem, a realização do translado para o Brasil só foi possível apósuma vaquinha online feita pelos amigos de Guilherme que vivem na Inglaterra e que arrecadou mais de R$ 100 (em moeda convertida). Além do pagamento do translado, o valor arrecadado pagou o túmulo em que o menino será sepultado.

“Sobrou para pagar o terreno e fazer o túmulo. Está arrumadinho”, detalhou.

Atropelado enquanto trabalhava

Guilherme Messias da Silva, de 23 anos, morreu no dia 30 de outubro, após ser atropelado durante um tiroteio no distrito de Brixton, em Londres, na Inglaterra. Segundo o padrasto do menino, os suspeitos de atropelarem Guilherme participavam do tiroteio.

“Eles o atingiram na hora da fuga”, explicou Cirilo.

Ao g1, a mãe de Guilherme contou o sentimento desesperador que sentiu ao saber da morte do filho, que trabalhava na Inglaterra como entregador de delivery.

“Eu entrei em desespero, gritei, desmaiei. É muito triste, meu coração está sangrando. Dói tudo”, disse a mãe.

Na ocasião, a mãe contou que soube da morte do filho por meio de amigos próximos do jovem. Ela ainda revelou que fazia ligações diárias ao filho caçula para que pudesse matar a saudade e tentar diminuir a distância entre os dois.

Pelos parentes, Guilherme é descrito como um jovem alegre, extrovertido e sorridente.

“Ele era muito educado, querido, cheio de amizades e trabalhador”, relembrou o padrastro.

Por G1

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